O Relato de Um Zionauta Perdido Em Um Pálido Ponto Azul (parte 1)

Eu não consigo entender o ser humano
Esse macaco estranho, pervertido e insano
Que não sabe se portar, nem se relacionar
Eles chamam civilização esse mundo de competição
Onde um domina o outro
E eles querem se matar com míssil nuclear
É tão fácil viver em comunhão e aceitar a diferença do irmão
E quem sabe escutar irá se questionar
Pra poder pensar de forma coerente, estimulado pelo que se sente
E vivenciar a paz que não de vê
Na tela da TV
O mal

Deixe que a liberdade abra suas portas
Só quem se incomoda não vai perceber que você cresceu
Estamos no apogeu
Mas se você quiser vencer não vá embora
Se esconder na derrota te faz perecer
Iremos aprender como que é viver em paz!

E essa tal de economia é tão contraditória, uma lobotomia
O que fazem não é economizar, é monopolizar
É tanto gado bufando e injetando metano
Na atmosfera tá faltando ozônio
Como é que cê espera que isso vai se acabar?
Se vocês querem viver na radiação é melhor cavar um buraco no chão
Pra poder se abrigar ou para se enterrar!
Estou entrando na minha nave espacial
O planeta já está dando o sinal
Numa fenda temporal vamos fugir
Pra bem longe do fim aqui

Agora que o universo é a sua escola!
Quando olhar pra Órion vai compreender
Que existir é ser e temos que aprender
E quando explodir a supernova já vai ser a hora de dizer adeus
Ao mundo que perdeu e o universo não é seu
Não é seu!