Eu acordo de manhã não vejo novas no jornal
É preto e branco etcetera e tal
Já não engulo essa rotina matutina
Que me consome em agonia
Eu vou pegar minhas malas e sair desta cidade
Vou em busca de diversidade
Em cada olhar um pulsar banal
Eu dobro a esquina e vejo uma máquina
Engrenagem por engrenagem construímos algo
Que de tão sólido se torna solidão