Domus

Era uma casa muito engraçada
Cheia de gente desesperada
Demônios na porta, segurando a entrada
Não deixa sair essa gente malvada

Hoje as bruxas que querem queimar
Ouvindo os gritos do lado de lá
Posso escutar o sino embalar
Hoje o inferno tá tão lindo

Essa casa sem saída, sem janela pra respirar
Se afogando na própria fumaça que o corpo exala
Lembra das palavras da bruxa enquanto tu acendia a maldita fogueira
Ela sorria, ela sorria

Era uma casa muito vazia e hoje tá cheia de hipocrisia
O inferno tá cheio de hipocrisia, viva a heresia
Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada
Mas estava lotada de gente malvada que brigava pela sua própria etnia

E agora tá em lugar nenhum, você não vale mais pra nenhum
Essa casa tá cheia de maldito que se achava o número um
Essa casa, muito sombria, perdida em trevas silenciada
Observo em sua calçada na rua dos mortos, que não valem nada

Era uma casa muito engraçada
Cheia de gente desesperada
Demônios na porta, segurando a entrada
Não deixe sair essa gente malvada

Hoje as bruxas quem querem queimar
Ouvindo os gritos do lado de lá
Posso escutar os sinos badalar
Hoje o inferno tá tão lindo

Essa casa, sem saída, sem janela, pra respirar
Sufocando na própria mentira, que o corpo exala
Lembra das palavras da bruxa enquanto tu colocava ela na forca
Ela sorria, ela sorria

Era uma casa muito vazia
E hoje tá cheia de hipocrisia
O inferno tá cheio de hipocrisia
Viva a heresia!

Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada
Mas tava lotada de gente malvada que brigava pela sua própria etnia
E agora tá em lugar nenhum, você não vale mais pra nenhum
Essa casa tá cheia de maldito que se achava o número um!