Qual o sabor da liberdade?
Eu não sei, não sei
Parece que o que pensávamos
Ser luz nos cegou, meu bem
Sempre, sempre a trabalhar
Por quê? Sustentamos quem?
Mentiras nos escravizam
Rasgue o véu do ser
É preciso imaginar o que queremos
É preciso imaginar o que podemos
É preciso imaginar o que não vemos
Lavrar a terra
Lavrar a alma
É preciso imaginar o invisível
É preciso imaginar o imprevisível
É preciso imaginar o que é possível
É preciso imaginar o impossível