País Indecente

Esperava muito mais da humanidade
Mais amor, compaixão, irmandade
Nunca pensei em tanta maldade
Acreditei num mundo melhor
Num mundo de forte integridade
Mas tudo se transformou num mundo
Cruel, de gente com muita maldade
Desfazer e mentir, desafiar o povo
De enganar e maltratar, transgredir o novo
Sem razão, sem noção, vidas em jogo
Aqui no meu canto, gente chegou prometendo
Falou, falou, mentiu e nada aconteceu

Agrediu, zombou, debochou e feriu
Não fez o que tinha prometido fazer
aliás, ninguém faz o que promete por aqui
Depois se esquecem das pessoas que sofrem
Das pessoas que morrem e das que ficam por aí
Mentem, desmentem tudo e prometem novamente
Explicam o inexplicável de forma contundente
Mentem mais e mais descaradamente
Assinam presentes para se manterem no poder
Enviam tudo que podem para que o poder continue
Gente que mata, gente ruim, gente que engana gente
Muitas decisões, posturas e embromações
Força, maldades e desinformações
Produção de uma máquina, poderosa de matar
Um prazer raro e macabro de enganar

Povo sofrido
Povo que perdeu
Entes queridos
Povo esquecido
Povo enganado
Povo perdido
Na verdade a minha opinião
É que tal cidadão
É a mais pura tradução
De uma brutal aberração
Que veio tudo terminar
E deixou por aí
Gente querendo destruir
Com golpes de matar
Liberdade não se faz
Com golpes de espada
Com armas a disparar

Me assusta gente querer
Tal forma de conquistar
Me assusta demais
Gente ruim e odiosa
Perversa e vingativa
Querendo o poder
Povo inocente
Povo decente
Sofrido e desencantado
Por gente indecente

Amigos, aqui vou eu
Tentar ser feliz
Prosseguir na jornada
Esperando o normal
Amigos, aqui estou
A espera da felicidade