Devaneio e maldição
Pois sim
Desejo a mais velha ilusão
Maltratada a minha alma
E então
Pervertida pela própria condição
Eu já não quero mais
Inteirar-me desta circunstância vã
Tu sei nem contas mais
Quantas mortes cabem numa só manhã
Vou!
Ah, vais!
Desprender-me são.
Além, não vais
Diluir-me a paz
Água benta que me apraz
Veja bem
Desespero a mais ébria tradição
desgosto
Nem prece ou oração
e o teu peso não é
mais do que o meu quinhão
Eu já não quero mais
Inteirar-me desta circunstância vã
Tu sei nem contas mais
Quantas mortes cabem numa só manhã
Vou!
Ah, vais!
Desprender-me são.
Além, não vais
Diluir-me a paz.
E o desgosto
Nem prece ou oração
Mas teu peso não é
Mais do que o meu quinhão
Eu já não quero mais
Inteirar-me desta circunstância vã
Tu, sei, notar já vais
A verdade ainda vale
Mais do que a razão
Vou!
Ah, vais!
Desprender-me são.
Além, não vais
Diluir-me a paz.