Amanheci, mergulhei no tempo
Pra poder me lavar, do azedume na alma
Quando frio e sem som
Bem, eu preferia estar morto longe de existir nessa demência da minha própria hipocrisia
Quebrar esse espelho, ir além de horizontes e ser mais neste céu
E o que vem a seguir, persistir, se iludir
Sou meu próprio carrasco e forjei essa casca, esse caso, esse caos
Procurei no tempo, perseguindo o mar
O Sol ao meu lado de encontro ao luar
Escavei meus quintais, eu arei toda sorte de frutos e mundos
Florescer no solo, o ar e a terra curvar-se-ão pra ver
Quando penso em você, sempre penso em você
Quando encontrar-se enfim, talvez perto do fim, talvez se arrepender
Mergulhei no tempo pra quem sabe encontrar
No caminho pra casa um pedaço de mar