O Ogro Fedorento

Atenção, atenção!
Se sentir um cheiro estranho
É ele chegando!

O ogro não toma banho
Só vive no mato fechado
Cheira chulé com cebola
E dorme no chão esparramado!

Cueca tá andando sozinha
Sabão ele nunca usou
Até o gambá corre dele
E o desodorante chorou!

Ogro, ogro, fedorento
Chega no rolê e some o vento!
Ogro, ogro, nojento
Sai do mato e espalha o tormento!

A água até tentou falar
Me usa, por favor!
Mas o ogro deu risada
E abraçou o mau odor

Perfume pra ele é feitiço
Escova é coisa de rei
Ele diz com muito orgulho
Fedendo eu fico ok!

Ogro, ogro, fedorento
Chega no rolê e some o vento!
Ogro, ogro, nojento
Sai do mato e espalha o tormento!

Banho? Só quando chover
Mas tem que ser pouca água!