Deixa-me dançar, oh dor!
Pois sem a morte não sou ninguém
É a tristeza meu acalento
Tenho Deus a me guiar
Sopra aquele teu abrigo
Que eu estou sem destino
E se for breve esse caminhar?
Tem sempre a fé no olhar
Quem constrói os sonhos?
Quem morreu?
Oh Deus!
Oh deuses!
E se eu for ateu?