O Pai do Forró

E nesta homenagem eu lembro a coragem
De um compositor, tocou cavaquinho
Com muito carinho, também foi cantor
Estatura pequena brilhou no cinema
Mostrando o valor
De um cearense, batueritéense que se agigantou

Tem forró na roça, no clube e na praça
A festa é de graçae eu vou também
Em baturité nesse vem e vai
Eu sei que o pai do forró é xerem

Além de poeta de rima completa
Sou historiador. E nossa história
Registra a memória de um vencedor
Nascido na terra ao sopé da serra
O povo o aplaudiu. Foi o pioneiro
Gravando o primeiro forró no Brasil

Tem forró na roça, no clube e na praça
A festa é de graçae eu vou também
Em baturité nesse vem e vai
Eu sei que o pai do forró é xerem

Foi em trinta e sete longe do nordeste
Que xerem cantou seu forró na roça
De sua palhoça ele recordou
Também eu recordoporém não concordo
Alguém duvidar que esse artista
Mostrou ao sulista como é bom dançar

Tem forró na roça, no clube e na praça
A festa é de graçae eu vou também
Em baturité nesse vem e vai
Eu sei que o pai do forró é xerem

Aos pernambucanos perdoou o engano
Mas não calo a vóz de luiz gonzaga
Eu sei ninguém paga o que ele fez por nós
Cantou o nordeste de cabra da peste
Povo sofredor.... Mas nosso xerem
Demonstrou também que tem seu valor

Tem forró na roça, no clube e na praça
A festa é de graçae eu vou também
Em baturité nesse vem e vai
Eu sei que o pai do forró é xerem