Tranquilo como alguém deixando o sangue circular
Tão claro como aura cintilante, em si tão rara
E sem que eu queira
De primeira, mareia o olhar
Alinha toda a minha intenção de não parar
Vem de surpresa a correnteza
E assim conquista seu lugar
Não tem jeito do peito se fechar
Querer não se entregar
Não há represa nem defesa que
Consiga evitar
Não tem jeito do peito se negar
A se entregar