No sangue de meus filhos
Na força de meus arcos
Na paisagem, mortos
Que não se ajoelharam
Na triste sabatina
Duas palmas unidas
O índio foi à missa
De punhos amarrados
Carta escrita
Mascara minha dor
Teu chicote, tua ordem
Meu ouro, teu amor
Por aqueles que morreram
Por aqueles que lutaram
Por aqueles que caíram
Por aqueles que mataram
Gotas de sangue e a dormente dor
Flechas e balas, confio traidor
Botas de couro, três quartos, quebrou
Ponta de osso, caiu invasor
Em meio à morte
O sangue que jorrar em mim
Sereno trago a missão à cumprir
Não alivia a dor, e o medo aumenta
Troca a morte, a loucura, a tormenta
Na tua morte
O teu sangue que jorrar em mim
Sereno trago a missão à cumprir
Condeno a morte, a perda de tua carne
Em cada gota que tua espada fez
Respingar