E boi, e boi
E boi, e boi
E boi, e boi, e boi, e boi
E boi, e boi
Um cavaleiro que corre no meio da noite
No meio da chuva, corisco e trovão
No brilho de um raio
Num cavalo baio, na escuridão
Voando, aboiando num cavalo alado
Levando seu gado, prum reino encantado
Já velho e cansado, marcado, ferrado
No seu coração
E boi, e boi
Mugindo seu gado no pé do mourão
Num grito de sorte
Um agôro de morte
Explode a boiada do seu coração
A porteira se abriu
O cavaleiro partiu
E na boca do noite
Uma estrela surgiu