Eu não vejo, eu não creio
Factos não me impressionam
Dúvidas não tomo a peito
Meu agir é axioma
Mesmo o sentir mais profundo
Me aparece desenhado
Desgostoso e iracundo
Sinto o meu ser destroçado
Vou para fora, falo e danço
Em busca de algum descanso
Vejo então, que terror
A pureza sem pudor
Quase prometo esperança
A quem fazer bem não cansa
Mesmo que a terra os maldiga
Saber é tirar à vida
Vou para fora, falo e danço
Em busca de algum descanso
Vejo então, que furor
A pureza em seu esplendor
Venha a guerra e quanto antes
Para nos tornarmos amantes
O melhor de nós unirmos
Meu amor
Vou para fora, falo e danço
Em busca de algum descanso
Vejo então, que furor
A pureza e o seu esplendor!