Dessa estrada de chão se faz poeira
Um grito dentro da noite
Desperta
Vai disparado ao longe horizonte
É só poeira vermelha e sangue vão
Desgovernado, bruto, enraivado
Furioso e solto na escuridão
Foge, foge num galope e vai
Rédeas não vão te guiar
Rasgue o continente
Em breve o Sol virá
Nessa mata corre a sede de viver
Do ventre dessa noite, novo vai nascer
Vento a soprar
Outro dia já vem
Pra galopar
Entre as nuvens
Além do olhar
Sem cansar
Desafiar o alvorecer
Fé na sorte
Fuga de matagal
Um novo dia vai nascer
Um novo dia vai nascer
Um novo dia vai nascer