Nessa minha caminhada
Já fui saco de pancada
Vagabundo na boca de quem
Nunca levou fé em mim
Vagabundo na boca de quem
Nunca levou fé em mim
Me lembro de tantos tropeços nesse meu caminho
De tantos momentos sonhando sozinho
Sem quase ninguém acreditar
E tanta indireta chegava no ouvido
Eu sabia que era comigo
Manda esse cara trabalhar
Confesso que fui lá no fundo do poço
Eu cortei um dobrado seu moço
Mas essa é a minha missão
Aquele que andava com um velho pandeiro debaixo do braço e um cavaquinho
Cantando na rua a ideia de um verso
Fazendo uma rima falando sozinho
Mostrando meu samba pela madrugada
Virando a noite no bar da esquina sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu
Eu mando esse toque pra quem tá na luta sentindo na pele o que um dia eu senti
Pra não dar ouvidos pra filho da mãe
Que fica torcendo pra você cair
Eu sei que às vezes é meio embaçado
Fica complicado
Mas não pode desistir
Tá nas mãos de Deus pode acreditar
Bota fé na vida confia que vai clarear
Tá nas mãos de Deus pode acreditar
Tudo tem seu tempo mas tem que saber esperar