Não se arma tormenta
Sem o favor dos ventos
Não se colhe a colheita
Sem o amor á terra
Não se cruza a fronteira
Cavalgando ilusões
Não se tem riso franco
Sem viver o sonhado
Não se rompe com o medo
Sem o ter sentido
Onde o muro há o salto
A um peso, a medida
Se veste de sorte ou azar
Conforme a vida mandar
Não serei o primeiro á chegar
E sim o que vai ficar