Quando ele nasceu foi entregue para as águas da grande mamãe Oxum
Que o fez livre pra correr pelas terras saladas deste chão
Lutando contra toda a tirania e opressão
Nego malandro de bom coração
Tinha na voz um trovão
E a força do vento
E na alma a pureza das águas
Nos olhos o fogo que é pra afugentar o medo
Seu Sebastião Ladainha vai chegar
Deixa
Deixa
Deixa chegar se quiser
Bota esse tambor pra tocar
E vem no passo de Ijexá