Pensamentos
Em desacordo
Com o amanhã
Irrompem o caminho!
Faíscam
A revolta latente
Que execra o medo
E a pátina dos dias!
Quantos futuros
A lucidez espatifou?
Quantas ilusões
São precípuas?
Quais realidade
Nos mantém vivos?
As conquistas
Que te obrigam a ter
Despertam mais desgosto
Que alacridade!
Quantos futuros
A lucidez espatifou?
Quantos futuros?
Acumulam-se
Mais perdas
Quando se decide
Não estripar os fantasmas!!!
Um monturo
De angústias
À deriva
Nas sinapses
Farpam
Sob a lúrida luz
De cada dia
Do ralo
Ao esgoto!
Quantos futuros
A lucidez espatifou?
Catastrofizam-se
Mais fracassos
Quando não se sabe
Se o futuro
Morreu ou não!