Vivendo numa selva de concreto e aço
Por trás das palavras dita as suas leis
Contando verdades por falsos retratos
Suas frases bem escritas derrubam até reis
Não se vê sua face
Ela é quem comanda o jogo
Controla títeres movido a cordéis
Que agem sem pensar
Deitada em berço esplêndido
Escrevendo o final da história
Escalando o elenco principal
Que ficará na memória
Não se vê sua face
Ela é quem comanda o jogo
Controla títeres movido a cordéis
Que agem sem pensar
A ferrugem das mentiras já corrói suas mãos
E o tempo a verdade há de revelar
Sua máscara de ilusão já está a partir
E outro mestre não demora a chegar
Não se vê sua face
Ela é quem comanda o jogo
Controla títeres movido a cordéis
Que agem sem pensar