E aí, e aí
Além Da Loucura
É a tropa, é o bicho
(L, O, R, D)
Eu sigo sem querer provar nada
Comunidade aqui conhece a minha caminhada
Eu nunca tirei nada de ninguém
Aprendemos isso bem
Me virei, já vendi umas parada
Minha mãe disse: Na volta nós compra
Mas eu já sabia
Hoje eu não crio expectativa
Só sei que eu entrei nessa corrida
No chão de terra batida
O suor cicatrizou minhas feridas
Nós crescemos cercados de loucos
Que invejam o pouco
Mas eles não aguentam ver sangue
Por isso muitos sabem teu rosto
Mas tu conhece o de poucos
Na multidão hoje tu é aquele que é grande
Ninguém nunca subiu minha subida
Pagaram minhas contas
Mas eles quer roubar minha onda
Mas dos tapa que eu levei, e dos não que eu já ouvi
Com nada na geladeira, Nenhum deles tava aqui
É tipo já nascer cancelado
Neguin, nós nunca precisou ser chancelado
Realidade é que nós nunca nem quisemos ser legal
Na opinião, se tu não gosta de nós é só pegar
Vai ficar
Brabão
Sempre com os pés no chão eu sigo consciente
Brabão
Pode até prender o corpo, não calar a voz
Brabão
Porque não deixamos rastros, deixamos sementes
Brabão
Desde sempre acostumados a ser nós por nós
Num sou comedor de prima, de anã, e nem de fã
Tô mais pra comer a porra dos filhotes de Ku Klux Klan
Cês parecem tá vivendo a síndrome do Peter Pan
Na internet tu é Popó, na rua tu é o Kleber Bambam
Pros meus haters e pros meus fã
Vou dar um conselho de amigo
Sai um pouco do Twitter e começa ler um livro
Pra entender que minha vitória, ela nunca foi vingança
Minha vitória é o resultado apenas da Lei de Newton
Tu vai dormir Neymar, quando tu acorda tu é Neilton
Tô fazendo show no estádio, eles me chamam de Denílson
Se eu tenho uma na agulha, e só nove no pente
Pra que eu vou arrumar mais de dez inimigos?
O pai é de direita
O filho, ele faz direito
A mãe me manda indireta
Eu deixo os conservador puto
Esse ano o meu disco fode tanto com o sistema
Que eu vou lançar em plataforma de conteúdo adulto
BM é meu reduto, se é nosso eu quero tudo
Da ladeira ao viaduto, ainda é tudo nosso
Sustenta tuas mancada e vê se morre como homem
Que eu não vou ter remorso quando eu pisar nos teus córneos
Foda-se as correntes e o preço do teu relógio
A bolsa da Louis Vuitton
Ou o tênis mais caro da Nike
Não importa o que tu tem, se tu vive igual mendigo
Em frente a Biscoitolândia implorando por um like
Por todas as cidades câmeras olham pra mim
Se por acaso eu marcar, vão pedir pra ver no VAR
A morte no campim tá me chamando pro X1
Minha mãe orou assim pedindo pra que eu não vá
Eles montam a troia em lugar que eu não vou passar
Botam banquete numa mesa que eu não quero nem olha
Dona Sônia, não tem nem porque se preocupar
Que eles podem até tentar
Mas pra pegar, vai ficar
Brabão
Sempre com os pés no chão eu sigo consciente
Brabão
Pode até prender o corpo, não calar a voz
Brabão
Porque não deixamos rastros, deixamos sementes
Brabão
Desde sempre acostumados a ser nós por nós
Brabão
Sempre com os pés no chão eu sigo consciente
Brabão
Pode até prender o corpo, não calar a voz
Brabão
Porque não deixamos rastros, deixamos sementes
Brabão
Desde sempre acostumados a ser nós por nós