Deixe-me falar sobre a vida
Mas não é de mim que irei falar
De tempos em tempos irão julgar
Mas isso é bem justo, não é?
O brilho do Sol a me cegar
Os sentimentos vão me afogar
Contando com a chuva que vem
Devo me apoiar em você?
Até mesmo ódio e amor
Até mesmo ódio e amor
Como pode reprimir tudo
E sorrir tão facilmente assim?
Cuspindo palavras vagas
Escrevendo palavras vagas
No caminho perdi a direção
Só me resta confiar em você
Coletando esses sonhos que eu larguei
Talvez, talvez
Dessa vez eu que errei
Ah, eu sempre, eu sempre
Escorregarei
Nesse gelo, gelo, gelo, gelo
Nesse gelo, gelo, gelo, gelo
Nesse gelo, gelo, gelo
Você me deixou, agora
Ah, sua voz, sua voz
Não consigo ouvir, pois-
Tá tão longe, longe, longe, longe
Tá tão longe, longe, longe, longe
Tá tão longe, longe, longe
Só não me faça sofrer
Me pergunto: Qual é o meu lugar?
Pode me contar?
Pra que eu possa me encontrar
Cada promessa que eu já fiz
Cada promessa que eu já fiz
Carregando de cada erro
O peso que nos fará levantar
Até mesmo ódio e amor
Até mesmo ódio e amor
Como pode reprimir tudo
E sorrir tão facilmente assim?
Duas flores que podem me acalmar
A não, a não
Ser que você desista
Ah, sonhos vão, sonhos vão
Pra longe, distantes
Daqui, daqui, daqui, daqui, daqui
Daqui, daqui, daqui, daqui, daqui
Daqui, daqui, daqui, daqui
Não posso alcançá-los
Sentimentos que não podem ser apagados
Eu odeio, odeio, odeio, odeio
Eu odeio, odeio, odeio, odeio
Eu odeio, odeio, odeio
Nunca vão me perdoar?
Ah, esses sonhos podiam
Ser reais, mas tenho-
Medo, medo, medo, medo, medo
Medo, medo, medo, medo, medo
Medo, medo, medo, medo
Não cheguem mais perto!
Aquelas palavras de amor
São tão frias como o-
Gelo, gelo, gelo, gelo, gelo
Gelo, gelo, gelo, gelo, gelo
Gelo, gelo, gelo, gelo
Eu te peço, por favor!
Quem liga qual é o meu lugar?
Nada vai mudar
Pois ninguém pode me encontrar