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Confira a Letra Rap do Chopper - Marcas de Um Passado

T.C. Punters

Rap do Chopper - Marcas de Um Passado

Só queria me tornar alguém que fosse respeitado
Só queria com essa forma poder ser aceitado
Não aguentava mais, como um monstro sendo chamado
Chega de ser taxado e de ser humilhado

Tarde cinza, a neve congela o chão
Eu tentava segurar a corda escorregadia igual sabão
Sem vacina e sem salvação
Aquele que me derruba é o mesmo que me ergue a mão
Escalando a montanha com gelo entre os dedos
Mas a chama de amizade ardia dentro de peito

Carrega nos ombros, em meio a escombros
E lealmente transporta um nakama entre os dentes
A neve plana no ar, aumenta o rogo, canhões tiros de fogo
Foi ele que me ergueu quando eu implorava por socorro
A ameaça acerta em cheio o peito de pirata surpreendente
Só pra manter de pé a Jolly Roger de um doutor louco

Que ele nem ao menos conhecia
Mas foram cortadas as esperanças
Amizade essa que eu não havia presenciado
Pela minha própria espécie de monstro era chamado
Preso em pensamentos, sem conseguir sair pra fora
Fecham-se as portas

Aquele que me alimenta é o mesmo que me devora
O que seria de um médico que não consegue se curar
Ir embora em meio a queda das pétalas de Sakura
Ódio pela cor azul que tanto me trouxe dor
Coincidentemente a cor do mar onde o tive o meu valor
E eu fui convidado mesmo não estando no mesmo nível
Pelo símbolo da convicção que desafia o impossível

Aquele que me acolheu
Me ensinou algo diferente
Que o nosso valor não se enxerga, e sim se sente
Mostre do que é capaz
E não desista jamais
Do sonho de ser médico escolhi correr atrás
Nunca o esqueci

Tudo que fez por mim
E sempre entenderei sua decisão até o fim
Vou seguir para os mares
E seu desejo vou cumprir
E com meus novos amigos eu enfim serei feliz

Mágoas escondidas por um semblante externo de mistério
Medo interno
Pra quem devo rezar quando estou dentro do inferno?
Sem amor paterno ou materno, nem mesmo amor fraterno
Estala nas costas o singelo, flagelo, sincero
De um sentimento preso aqui dentro

Pétalas ao relento
Eu me firo a cada dia mais
Mas tudo se apaga e a vida fere com a espada e propaga
Eu me sinto afogando em minhas próprias lágrimas
Passado triste, destruidor
Vivendo entre ódio e amor
Já sofri calado, subestimado

Mas nunca na vida senti rancor
Com o fucinho azul, tratado diferenciado
Dr Hiluluk, cuidou dos meus ossos todos quebrados
Embaraçado por um fato, veneno, intrigante
Arde o peito só de ver a nossa foto na estante
E naquele instante, farei por onde ser aceitado
No bando chapéu de palha farei jus a seu nome e seu legado

Aquele que me acolheu
Me ensinou algo diferente
Que o nosso valor não se enxerga, e sim se sente
Mostre do que é capaz
E não desista jamais
Do sonho de ser médico escolhi correr atrás
Nunca o esqueci

Tudo que fez por mim
E sempre entenderei sua decisão até o fim
Vou seguir para os mares
E seu desejo vou cumprir
E com meus novos amigos eu enfim serei feliz

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