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Confira a Letra Migalhas - Tal Vez 031

Tal Vez 031

Migalhas - Tal Vez 031

Migalhas de um futuro próspero
Queimando as dores com fósforo
Um ego tanto quanto áspero
Vigiado por Rá e Hórus
Angústia no peito eu choro
E o verde colore o semáforo
Menor se perde e já baforou
É tarde demais pro estrago

Trago as dores no meu peito, fumaça e solidão
Sólida a sepultura é Obscuridão
Me encontro aqui no mesmo chão, aonde a bala canta
Calibre 38 disparado da garganta
Treinamento da Al-Qaeda não cai em queda
Terrorista RL de faca de paraquedas
Pára aquela
Pára aquela
Pára aquela viatura
A boca que se cala está sujeita a tortura
Isso não é um brinquedo é o carro dos coveiros
Que levam vários dos nossos pra fazer aquele passeio
O triste do passeio ?
É que ele não tem volta
Volta os monstros em S10 e mais sangue em suas botas
Se dizem seguidores mas aqui não seguem dores
Se rotulam coloridos, não passam de incolores
Eu vi as dores
Vi as flores
Dispersantes na neblina
Eu vi as dores
Vi as flores
E os sofrimentos das Marias

É tenso, eu penso
O maço eu passo
Eu venço e faço
Sem nó nesse laço
Náutica é o aço !

É tenso, eu penso
O maço eu passo
Eu venço e faço
Sem nó nesse laço
Náutica é o aço !

Migalhas de um futuro próspero
Queimando as dores com fósforo
Um ego tanto quanto áspero
Vigiado por Rá e Hórus
Angústia no peito eu choro
E o verde colore o semáforo
Menor se perde e já baforou
É tarde demais pro estrago

Bate a porta da consciência, me encontro ocupado
O culpado não sou eu de não ser levado a sério
Um mistério sem critério sobre o que foi falado
Chuto pedras no caminho fazendo meu novo império
BH-Bilônia assombrando forasteiro
Fora a esteira já não correm pelo caminho macabro
Fauna mista exorciza demônios a noite inteira
Manicômios pela sombra, caos, efeito esperado

Em Notredame trombei o Corcunda, botei fogo na Catedral e mandei geral tomar na bunda
Me espere na Segunda, até Domingo eu fodo com sua doutrina imunda
Vida vagabunda, vive vagando, sem rumo entre biqueiras e casas noturnas
Meu hábito noturno, assustam habitantes que habitam essas ruas
Sirenes barulhentas de viaturas, não ofuscam os raps no meu fone
Lado Tal Vez 031 incomum nessa cultura, só real rap sujo pra honrar o nome
Hoje meu ápice ficou mais explícito, rap ilícito
Obrigado a minha neurose por nunca me deixar lúcido, sem isso eu não vivo
Metade calmo, metade agressivo
Ideias, lucros, atitude ou prejuízo ?
Um tanto quanto impulsivo, tomando impulso pra entrar no paraíso
Tomando breja pra esquecer de tudo isso
Pra me deixar menos tímido
Pra escrever uns raps de fazer inveja a Tarantino
São meu anjo e meu demônio com amplo domínio
Do meu lado maligno, meu anjo joga dominó com a balança do meu signo
Meus demônios seguem esfaqueando Bolsominion
E da varanda da minha casa vejo a nuvem negra escurecendo, metade do Belvedere
Vou ter tanta grana com meus manos daqui um tempo que nós vamo escurecer a metade do Belvedere
Passar de Cadillac escutando Don L
Num sonzinho ambiente
E mandar matar o oráculo que preveu a profecia errada pra gente
Porque a vida é um bolo e eu quero a maior fatia
Num é questão de olho gordo mas detesto mixaria
Do contrário eu me calo e essas ideias eu esqueço
Continuo me drogando e rimando porque eu mereço !

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