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Confira a Letra Paraíso do Tuiuti - Samba-Enredo 2023

Samba-Enredo

Paraíso do Tuiuti - Samba-Enredo 2023

[Enredo: O Mogangueiro da Cara Preta]

Solta o bicho!

É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Num mar de tempestade e ventania
Foi trazendo especiarias que o barco naufragou
Noz-moscada, cravo, iguarias
No caminho para as Índias, a história eternizou

O marinheiro se perdeu na madrugada
O mogangueiro correu para o igarapé
A curuminha entoou uma toada
Enquanto abria-se a flor do mururé
E nesse encontro entre o rio e o oceano
A grande ilha que cultiva o carimbó
Dizem que bichos ainda falam com humanos
Há muitos anos, na Ilha de Marajó

Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena
Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena

Há mão que modela a vida no bairro Marajoara
E o búfalo que pisa esse chão do parauara
Chama o Mestre Damasceno pra entoar esta canção
Das cantigas da vovó, do tempo da escravidão

É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó
É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Num mar de tempestade e ventania
Foi trazendo especiarias que o barco naufragou
Noz-moscada, cravo, iguarias
No caminho para as Índias, a história eternizou

O marinheiro se perdeu na madrugada
O mogangueiro correu para o igarapé
A curuminha entoou uma toada
Enquanto abria-se a flor do mururé
E nesse encontro entre o rio e o oceano
A grande ilha que cultiva o carimbó
Dizem que bichos ainda falam com humanos
Há muitos anos, na Ilha de Marajó

Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena
Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena

Há mão que modela a vida no bairro Marajoara
E o búfalo que pisa esse chão do parauara
Chama o Mestre Damasceno pra entoar esta canção
Das cantigas da vovó, do tempo da escravidão

É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó
É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

É Paraíso do Tuiuti, tem que respeitar
Solta o bicho!

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