Alupo Bará!
Lanã acende a vela, abre o caminho
Pro negrinho do pastoreio
Que revela a saga do herdeiro
Da coroa de ajudá
Ọmọ̀ obá de Sapatá
Ifá, no jogo! Ifá, no jogo!
Confirmou seu destino
Uma nova realeza encontrar
E tornado feiticeiro
No rio grande dos lanceiros
Das nações dos orixás
Fez deste solo seu terreiro
Macumbeiro, curandeiro
Uniu a fé dos ancestrais
Assentou no mercado
Toda magia
Em cada bala de mel, axé ele pedia
As sete chaves protegem o ayê
Da província de Bará lodê
Wá dè mi emiré
Somos da mesma vertente
Temos o mesmo legado
Nas elites do palácio
Ou em fundos de quintais
Coroando o principado
Maçambiques e sopapos
Estandartes, carnavais
E num formigueiro de ódio
Os terreiros de custódio
E o cruzeiro de Bará
Ensinam aos nossos negrinhos
A paz dos caminhos
Pra tudo enfim recomeçar
Ilú bateu
Ilu ayê Odara
Sacode Tabajara
A negritude do rio grande é sentinela
Hoje tem festa de batuque na Portela