Poderia o imenso amor, ou não, arder-se até
No mais improvável dos cristais?
Nas florações de um outono inesperado
Num luau desanimado, ouvir a voz e ensurdecer?
Parecia melhor não crer
Sempre a mais, o peito quer sobrar, não transbordar
Teme por não compreender
Mas se chegar, então era pra vir, se deixe ir
É seu dever se entregar ao amor
Nunca fuja de si mesmo pra esquecer
Cada riso dela corta o mar e aporta em mim
Traz o som de velas ao luar
Que seja assim: Num instante tudo para
De repente uma ave rara voa nos olhos, e é você
Me abrace pra eu me perder
Sempre a mais, o peito quer sobrar, não transbordar
Teme por não compreender
Mas se chegar, então era pra vir, se deixe ir
É o seu dever se entregar
Sempre a mais, o peito quer sobrar, não transbordar
Teme por não compreender
Mas se chegar, então era pra vir, se deixe ir
É o seu dever se entregar ao amor
Nunca fuja de si mesmo pra esquecer