Príncipe

São tão velhos e
se acham grandes
Fazem contas mil
só para serem importantes
Não sabem reconhecer
uma jibóia e um elefante
Só conseguem ver um chapéu
tão desimportante

E vem o pequeno
e solta sua sentença
Tu não és um homem
Tu não passas de um cogumelo

E fazem grandes guerras
e são tão maçantes
Não conseguem ver a beleza
que se esconde nos montes
Nas florestas, nos lagos
na vida tão simples
No sorriso, no abraço
na sua criança que existe