Há um cálice de vinho
Velho e tinto sobre a mesa
A certeza do silêncio
Brisa leve, imperfeição
A serena e vil malícia
Que ostentas em teus olhos
Invade a escuridão
Me exilo em tua pele
Faço coro com teus lábios
Redecoro tuas vestes
Ao sabor do meu prazer
Eu te apedrejo com flores
E enterro minhas dores
Dentro de ti
Nada - além de tudo - me interessa
Não há medo, segredo, ardor
Tenho pressa de viver e me entregar
De corpo e alma
De corpo e alma
De corpo e alma