Não me incomoda as miudezas
E os melindres são defesas
Que eu já não preciso mais
Já não me importo com os desvios
Com os agoras que eu adio
Os deslizes da minha voz
Penso sempre há lobo entre as ovelhas
O destino não tece as nossas teias
É o acaso quem constroe
Desconheço, o que é imprevisível
Penso que não é inconcebível
Amansar o que é feroz
Não me satisfaço com metades
E tudo tão mentira e tão verdade
Quando eu desamarro os nos
Sempre me escondo bem no meio
Acelero, sigo e depois freio
Quando está chegando o caís