Medo Nenhum (part. Marí Alves e Cuper)

O meu corpo bruxaria é
Meu toque é cheio de axé
Sagrado, o que é filho do Ejé
A minha voz da está de pé

Nunca quis aceitar
Mesmo com Exú me dizendo
Mesmo com a clave batendo
Mesmo com a dor me doendo

Nunca quis enxergar
Mesmo com o Sol me mostrando
Mesmo com o corpo sangrando
Mesmo com a vibe saltando

E eu sei que a pedra que me foi jogada
Nunca vai poder guiar minha jornada
Não vai esconder as minhas camadas
E não vai tirar do meu caminho nada
Hoje o meu grito é tipo trovoada
Eu bradei bem alto do quintal de casa
Deu pra escutar no meio da estrada
Deu pra escutar

Chega mais perto pra eu te contar um segredo
Hoje eu não tenho medo nenhum

Nunca quis aceitar
Mesmo com Exú me dizendo
Mesmo com a clave batendo
Mesmo com a dor me doendo

Nunca quis enxergar
Mesmo com o Sol me mostrando
Mesmo com o corpo sangrando
Mesmo com a vibe saltando

Sente o poder que chega em teu ouvido
Não precisa ficar bravinho comigo
Pela ligação que vem no meu umbigo
Eu não vou deixar de ter o meu abrigo
Cê pode aceitar e virar meu amigo
Mas se não quiser eu vou deixar contigo
Cê pode aceitar e virar meu amigo
Mas se não quiser

Chega mais perto pra eu te contar um segredo
Hoje eu não tenho medo nenhum

Nunca quis aceitar
Mesmo com Exú me dizendo
Mesmo com a clave batendo
Mesmo com a dor me doendo

Nunca quis enxergar
Mesmo com o Sol me mostrando
Mesmo com o corpo sangrando
Mesmo com a vibe saltando

O meu corpo bruxaria é
Meu toque é cheio de axé
Sagrado, o que é filho do Ejé
A minha voz da está de pé