Quando se ouve a bateria ritmando a folia
Com repiques, surdos e taróis
Dá pra ver em cada um de nós
Que ela é nosso tesouro
É o nosso ouro, nossa força, nossa voz
Faz requebrar a mulata
E o passista com raça, castigar o chão
Porta-bandeira vem
Nas mãos do mestre-sala
Levando o povo a beijar o pavilhão
E as escolas vão envolvendo a massa
E a arquibancada arrebenta de emoção
Ô, baiana, roda a saia
Que a nossa prata é você
Ciranda, vovó baiana até o dia amanhecer
Carrega no tempero
Bota amor no tabuleiro
Dê sua bênção para mim
Que a sua graça é paz
Que sua bênção faz
Gigante a Primeira do Itaim