Deixa a tristeza em vão
E fica aqui comigo
Pra que solidão?
O que ajuda é a luz da escuridão
Somos anjos caídos
Vamos voltar a sair do chão
Só sou verso de quarto
Anjo caído na terra
Só sou um riso de sombra
Um pintura na tela
O próprio tempo que espera
Se despe do fardo
Se agarra no ato da vida
Encene, a vida é um teatro
Poeta dos sonhos de quem?
Aprendo e me rendo aos sonhos de quem?
Se o tempo passa depressa e eu sou ninguém
Dobro a esquina a procura de mim
Poeta dos sonhos de quem?
Aprendo e me rendo aos sonhos de quem?
Se o tempo passa depressa e eu sou ninguém
Dobro a esquina a procura de mim
O tempo flui, traz medo e sonhos
E as cicatrizes são levadas
Mas se não há ponteiros e nem contos
O tempo também não é nada