Às vezes eu dou a volta ao mundo
E quando eu me percebo
Eu tô no mesmo lugar
Abrindo mão de mim
Pra tentar me adaptar
Em espaços vazios
Em abraços frios
Pra pertencer e me encaixar
Me encolho até sumir
Me encolho até sumir
E eu corro pros mesmos erros
E eu corro pros mesmos erros
Pra tentar encontrar alguém
Pra dividir o peso de ser
Às vezes eu dou a volta ao mundo
E quando eu vejo
Eu tô de volta aqui
Abrindo mão de mim
Pra tentar me exilar em outros braços
E me moldar em outros traços
Pra tentar me aceitar
Ou me esquecer
Me encaixar, ou me entender
Me perder pra me salvar
Me mutar pra pertencer
E mais uma vez me moldei tanto que eu sumi
E mais uma vez me moldei tanto que eu sumi
E eu corro pros mesmos erros
E eu corro pros mesmos erros
Pra tentar encontrar alguém
Pra dividir o peso de ser
Amor próprio é uma rota solitária demais
E às vezes eu canso de caminhar sozinha