Na fazenda Transilvânia
Esse caso aconteceu
Num lugar mal assombrado
Onde um vampiro morreu
Depois de quatrocentos anos
Talvez por obra do destino
No castelo do vampiro
Foi morar uma casal e um menino
Toda noite o vampiro
Vinha matar a criação
Rasgando o animal no dente
Espalhando sangue no chão
A mulher chamou o padre
Pra benzer todos os seus
Padre veio e rezou
Mas o homem blasfemou
Pois não tinha fé em Deus
E numa noite chuvosa
O menino foi pra escola do Mobral
Esquecendo o crucifixo
Contra o rei das trevas e do mal
Meia-noite, que tristeza
Lá pelas bandas do mangue
Acharam o corpo do menino
Sem uma gota de sangue
Meia-noite no dia de São Jorge
Em que o mundo vira maldição
Apareceu o vampiro
No meio do estrondo de um trovão
Matou o marido descrente
Mas a mulher se defendeu
Foi com a cruz pra cima do vampiro
Que virou morcego e desapareceu