Pra começo de conversa
Tô me perdendo à beça
Uma vontade perversa
Estampada na testa
Yeah, yeah
Não ter medo de viver
Me custa um pouco da paz
Cê sabe a falta que ela faz
No final eu tava imersa
Na minha própria peça
Procurando um alívio
Estando apenas por um fio
De chorar um rio
Mas eu me seguro
Finjo que tenho controle sobre tudo
Já é meia noite
E a consciência foi-se
Tudo que me resta
É viver na contra-mão
Me traz mais um gole de vida
Não me mostra onde é a saída
Dessa forma me sinto mais viva
E eu, quero saber
Quando será que eu vou pagar pra ver
Em quanto tempo até eu me enlouquecer
Ou até achar algum conforto
Sendo quem não é, aceitando tudo o que vier
E eu, quero entender
Como em meio ao caos e a deprê
A gente muda nossa forma de ser
Pra poder fugir do próprio mundo
Porque sendo quem não é, cê pode ser tudo o que quiser
Sem olhar pra onde piso
Me deparei com o abismo
Toda noite nesse limbo
Beber, esquecer o que sinto
Me perco num labirinto
Emocional
É fatal
Arrependimento e ressaca moral
No final daquela festa
Eu tive uma conversa
Só que era devaneio
Comigo mesma no espelho
Culpando o meu jeito
Eu prefiro ter a memória
Do que morrer sem uma história
Espero que você me entenda
Pega minha mão, me põe na sua agenda
Preciso de afeto inédito
Emoção que eleva o ego
Espero que você me entenda
Pega minha mão, me põe na sua agenda
Preciso de afeto inédito
Emoção que eleva o ego
E eu, quero saber
Quando será que eu vou pagar pra ver
Em quanto tempo até eu me enlouquecer
Ou até achar algum conforto
Sendo quem não é, aceitando tudo o que vier
E eu, quero entender
Como em meio ao caos e a deprê
A gente muda nossa forma de ser
Pra poder fugir do próprio mundo
Porque sendo quem não é, cê pode ser tudo o que quiser
Tudo o que vier
Tudo o que vier
Tudo o que vier
Tudo o que vier