Quero poder cuidar do meu curumim
Antes da terra acabar, do meu povo ter fim
Alexandria não foi acidente
Com a Amazônia não foi diferente
Eles são discrentes dos poderes naturais
Quero ser forte pra lutar de frente
De peito aberto e também de mente
Governantes não nos querem nossa voz
Que não nos calem pois os calos do trabalho escravo já foram longe demais
Que não nos calem
Quero poder cuidar do meu curumim
Antes da terra acabar, do meu povo ter fim
Mamãe tá queimando em febre, enquanto os capatazes perseguem, inocentes que batalham por seu lar
A cruz e a espada presente, como marca do velho ocidente, quando é que nós iremos acordar?
Quero poder cuidar do meu curumim
Antes da terra acabar, do meu povo ter fim
Tamoios, Caetés, Tupiniquins, Potiguaras, Tupinambás, Tabajaras, Yanomami, Pankararés, Pankararus, Kiriris, Tuxás
Pataxó, Atinku, Kiri, Kaimbé