Na Amazônia
Um grito, lamento dos povos amazônidas
Minha crença, minha fé
A mata queimando, meu povo chorando
Cadê o canto bonito do Uirapuru?
Cadê o canto bonito da Arara-Vermelha?
Cadê o canto bonito do Curió?
A mãe da mata, o boi-tatá
Do Curupira, o peixe-boi
Cadê a onça pintada?
O queixar da anta e a macacada?
Chega, vai gritar um guerreiro
O filho da mata, que só caça pra sobreviver
Não mate a mata, esse é o meu pulmão
Não sangre minhas lágrimas
Chega de evolução