As vozes do medo ecoam na mata
É a fera medonha que caça e ataca
Quem invade seus domínios?
Remi moangá, Jurupari
Anhangá, Anhangá, Anhangá
O flechador o predador de almas
Anhangá, Anhangá, Anhangá
O caçador invocado em uma oferenda de sangue
Espreita o gênio assasino num ego sombrio
Os índios perdidos punidos com a escuridão
Embiaras a caça a transformação
Em animais que vagam pela floresta
Pesadelo dos tupís
Quimera visagenta vai te perseguir
Vai te enlouquecer
Cai a noite em desespero
Seguem a fera em segredo
Seus olhos de fogo encadeiam
Das trevas a lenda da morte virá
Anhangá, Anhangá, Anhangá
O flechador o predador de almas
Anhangá, Anhangá, Anhangá
O caçador invocado em uma oferenda de sangue