Sou igual maré, hora cheia, hora vazia
Na força da ventania eu deixo a onda me levar
Quero cantar coco, baião e forró
E pra sair do caribó primeiro tem que namorar
Prego batido, ponta virada
No meu samba dilatado eu boto o cabra pra dançar
Casa de taco, a sala de reboco
Nesse samba de coco eu deixo o coqueiro virar
Eu sou
Poetisa nordestina
Desde menina eu corro atrás do punaré
Na quitanda do Zé compro fiado e bato prego
Porque eu devo não nego, só pago quando puder
Prego batido, ponta virada
No meu samba dilatado eu boto o cabra pra dançar
Casa de taco, a sala de reboco
Nesse samba de coco eu deixo o coqueiro virar