Que me importa a noite, que me importa o fato de eu não dormir
Que me importam as horas, corpos, bares, olhos a me seduzir
Nada importa se estou imune a qualquer prazer
Vinte e quatro horas, um espaço curto, posso perceber
Sei que a noite é o refúgio do louco, já me acostumei
Entre tragos, cigarro, palavras e lábios, quantos já beijei
Quantos passos errados, mesmo assim viajo, faço minhas leis
Se viver é preciso, morrer é o limite, isso eu também sei
Tenho lado a lado o fracasso estampado no que pratiquei
Se não sou culpado, isso vem ao caso porque procurei
E assumindo os riscos deste imprevisto que não calculei
Fugir não preciso, pois sem ver o bicho eu não correrei
Sei que a noite é o refúgio do louco, já me acostumei
Entre tragos, cigarro, palavras e lábios, quantos já beijei
Quantos passos errados, mesmo assim viajo, faço minhas leis
Se viver é preciso, morrer é o limite, isso eu também sei
Só não quero cobrança, nem uma aliança eu compactuei
Nem merecimentos, agradecimentos, eu nunca esperei
Tudo isso é um fado, a vida é um cenário onde eu atuei
Fui um grande palhaço, quando na verdade me sentia um rei
Sei que a noite é o refúgio do louco, já me acostumei
Entre tragos, cigarro, palavras e lábios, quantos já beijei
Quantos passos errados, mesmo assim viajo, faço minhas leis
Se viver é preciso, morrer é o limite, isso eu também sei
Sei que a noite é o refúgio do louco, já me acostumei
Entre tragos, cigarro, palavras e lábios, quantos já beijei
Quantos passos errados, mesmo assim viajo, faço minhas leis
Se viver é preciso, morrer é o limite, isso eu também sei